Gente, ontem foi um dia cheio de coisas boas!!! Além do vídeo da Cláudia que eu amei, recebi o contato do Dr. Marco Antônio De Tomaso pelo facebook (ah, esse facebook!!!). Ele é psicólogo e psicoterapeuta e quando eu comecei a ser modelo (na Elite!) muuuuuiiiitoooo tempo atrás ele já fazia atendimento para as modelos e eu achava o máximo! Ele escreve mensalmente na Boa Forma e também é colaborador do site da Gisele Bündchen. Sempre adorei as coisas que ele escreve! É o que eu digo, tudo que a gente lê e ouve é como um tijolinho na construção de quem somos e posso dizer que tenho uns tijolinhos dele por aqui rsrsrsrs... Continuando, pedi uns textos legais sobre autoestima para colocar no blog e... aqui está!!!! Achei legal colocar esse primeiro porque ele explica muito bem o que é autoestima e como a adquirimos. Espero que vocês gostem!!!
AUTOESTIMA : AQUISIÇÃO
Autoestima é a maneira pela qual uma pessoa se sente em relação a si mesma. O que pensa e como se comporta consigo própria. O quanto se quer bem.
Influencia tudo o que fazemos. É ingrediente primordial do sucesso e da saúde mental. A partir dela construímos nossas referências, desenvolvemos ou não nossos atributos.
É adquirida por aprendizagem. Pela interiorização de nossa educação. A criança aprende desde cedo a se ver como pessoas importantes em sua vida a vêm. O ingrediente básico é o amor e aceitação incondicionais dos pais. “Incondicional” não quer dizer “passivo”. Significa que a criança deve ser (e perceber que é) amada porque existe e não porque é boa aluna, atleta ou bonita.
A auto-estima se desenvolve desde a concepção. Crianças que nascem em lar harmonioso, onde os pais se querem bem e tem confiança em si, já garantem uma vantagem.
Logo após o nascimento a criança colhe e registra impressões não verbais de amor e carinho, via contato físico, através dos sentidos. Antes das palavras, o sensível radar infantil registra impressões generalizadas sobre si mesma. Sente se é carregada com carinho, se sua fome é respeitada, o toque, movimentos corporais, expressões faciais, tom de voz.
Muito sensível ao estado emocional da mãe, estabelece comunicação não verbal com ela. Sem compreender o sentido das palavras, sente (ou não!) sua receptividade afetiva. As primeiras experiências ensinam ao bebê se ele merece ou não atenção. Os primeiros contatos com a mãe lançam as bases para a construção da sua auto-estima, para todas as relações de sua vida criando os alicerces de uma visão positiva de si mesma.
Por volta dos dois anos ocorre a aquisição do comportamento verbal. A criança adquiriu a linguagem e se comunica através dela. Os pais e especialmente a mãe são vistos como “infalíveis”. O que dizem “é o que ele é” e a criança não questiona a mensagem. Se disserem que ela “é má” então é verdade! “O que dizem é o que eu sou”.
O amor incondicional dos pais levará a aceitação incondicional, inclusive de suas fraquezas, e também à educação adequada. Aceitar o que não pode ser mudado, empenhar-se em melhorar aquilo que pode. Reconhecer os dois casos. Educar colocando limites, que significam segurança. Atentar para o princípio de realidade: “o que pode, pode! O que não pode, não pode!” Aceitar o erro, mas empenhar-se em corrigi-lo sem identificar a criança com ele. Considerar o erro como algo externo a ela e como oportunidade de aprendizado. Fazer “com ela” mas não “por ela”. Superprotegê-la é tirar-lhe a chance de adquirir anticorpos para a vida. Fazê-la ver que perfeição não existe, que todos erramos, embora procuremos fazer sempre o melhor.
Finalmente, lembremo-nos que os pais são modelos de comportamento para os filhos. Ações valem mais do que palavras.”Faça o que eu digo E o que EU FAÇO, senão o que eu disser não terá validade”. Para “lecionar” amor e aceitação é preciso que nos queiramos bem e nos aceitemos. Que sejamos “nosso melhor amigo”e nos sintamos merecedores da felicidade. A auto-aceitação dos filhos é diretamente proporcional à auto-aceitação dos pais.
Dr . Marco Antonio De Tommaso
Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
Atuou no IPQFMHCUSP
Credenciado pala Assoc Bras para Estudo da Obesidade
Consultor da Unilever – Dove de 2004 a 2010
Psicólogo da Agência L’Equipe de modelos
Articulista da revista Boa Forma "No Divã"
Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br
11 – 3887 9738
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tommaso@terra.com.br